Para corresponder à importantíssima missão de formar e educar que nos foi confiada pelo Senhor, o Colégio Magnificat apoia sua metodologia de ensino em 3 pilares fundamentais:
Hugo de São Vítor foi um importante filósofo e pedagogo, e desenvolveu uma metodologia própria para a vida intelectual em 7 passos.
Para ele, o estudante precisa aprender a sintetizar os conhecimentos adquiridos por meio dos livros, memorizá-los e, depois, meditá-los com profundidade a fim de conhecê-los na essência.
Se após uma leitura, o estudante não conseguir transmitir um resumo sobre aquele texto, isso significa que não houve leitura verdadeira.
Segundo Hugo de São Vitor, “a memória do homem se regozija na brevidade”, e quanto mais um conteúdo ou assunto é dividido em muitas partes, menor vai se tornando a capacidade de memorização. Por isso, o pedagogo recomenda que, de todo estudo, o aluno tire algo certo e breve que possa ser guardado na memória. Além disso, é necessário voltar a essa memória repetidas vezes, seja delas fazendo uso pela recitação, pela explicação dos conceitos, seja pelo seu uso prático, a fim de que o conhecimento não seja perdido.
No Colégio Magnificat, o método pedagógico de Hugo de São Vitor é exercitado não somente durante as aulas, mas em diversas atividades propostas pelos professores a fim de que o conhecimento transmitido se solidifique à medida que os alunos são estimulados a acessar as informações adquiridas e delas fazem uso em seus trabalhos, pesquisas, nas disputationes e demais atividades curriculares ou extras.
Para saber mais a respeito da pedagogia vitorina que utilizamos no Colégio, acesse este link.
Ao contrário da maioria dos colégios, que utiliza um método disciplinar pautado na vigilância repressiva e castigo de condutas indevidas, o Colégio Magnificat adota uma postura diferente.
O sistema preventivo de São João Bosco, grande santo educador, consiste em tornar conhecidas as regras da escola e, através de uma vigilância amistosa e constante, fazer com que os alunos se vejam na impossibilidade de cometer faltas, não por medo da vigilância em si, mas, enxergando os vigilantes como pais carinhosos que falam, orientam, servem de guia nas diversas situações, criem o sincero desejo de praticar o bem e afastar-se do erro.
Por ser totalmente apoiado na razão e na bondade, somente um cristão é capaz de aplicá-lo com êxito. Além disso, como é pautado pela prática de virtudes, o próprio educador deverá fazer uso da religião e da razão como instrumentos para ser obedecido, além de ser, ele mesmo, um exemplo de conduta e postura para os educandos.
Embora esse sistema seja, de fato, um pouco mais trabalhoso do que o sistema repressivo, é inegável o bem que causa aos alunos e a todo o ambiente escolar em si. Isso se dá pela seguinte razão:
Neste sistema, os alunos não são considerados como robôs autômatos programados para uma austeridade militar. O santo educador recomendava que se desse aos estudantes ampla liberdade para brincar, correr, pular, até mesmo gritar à vontade. Alertava, entretanto, que nenhuma dessas diversões dessem margem ao pecado e nem suas falas ou gritos fossem repreensíveis.
Em sua sabedoria, Dom Bosco ainda aconselha que se evite a todo custo que entrem no Colégio quaisquer livros ou mesmo pessoas que possam ser má influência para os alunos, e até a escolha do porteiro da escola deve obedecer a um severo critério de discernimento.
Dom Bosco .
Assim, esse Sistema é um dos instrumentos formativos mais eficazes e frutuosos do Colégio Magnificat.
Escrita em 1929, a carta é uma resposta extremamente atual para o surgimento (principalmente no século 19 e início do século 20) de “novas teorias pedagógicas”, que propunham métodos e meios para criar uma “nova educação” que pudesse preparar as novas gerações para a suspirada felicidade terrena. Nada mais providente e eficaz para a crise da educação dos tempos atuais.
Apoiados no ensinamento do Santo Padre, consideramos que o primeiro ambiente natural e indispensável à educação é a própria família. Cumprindo a sua função basilar, aquela para a qual o Criador a desejou, a educação recebida no seio de uma família cristã bem ordenada e disciplinada é de enorme eficácia na formação humana e, mais do que todos os demais ensinamentos transmitidos, o bom exemplo que os pais dão com sua própria vivência em casa é responsável pelos mais sólidos aprendizados dos filhos.
Sabemos o quanto a modernidade prega o distanciamento entre família e juventude e o quanto isso é nocivo à formação humana e intelectual dos filhos. Ao mesmo tempo, o pensamento pedagógico contemporâneo trabalha visando acentuadamente o mercado de trabalho, o tecnicismo e não mais a aquisição do verdadeiro conhecimento. Tudo isso se soma ainda a um laicismo que exclui totalmente Deus da sala de aula e do processo educativo dos jovens.
O Colégio Magnificat, como um eco da voz da Igreja expressa na Encíclica Divini Illius Magistri, quer oferecer um ensino verdadeiramente católico e que una família, escola e Igreja para que os jovens sejam educados de maneira integral e não particionada, sejam absolutamente formados e não somente adestrados para aprovação em exames e inserção no mercado de trabalho